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sábado, 28 de agosto de 2010

Memórias Aquáticas - Ciclo KDM( 2001 - 2010 )


Gif Animado por Marco A2

Quero compartilhar essas memórias aquáticas com vocês.  Foi quase uma década interagindo com essa atmosfera clorada, suada e saudável mas, tudo tem um fim, basta ter um começo.  Com certeza foi um processamento, uma auto formatação. Em 2001, Novembro, entrei Um. Agosto, 2010 saio múltiplos de diferentes Eus. Muitas trilhas sonoras se alternaram nos diversos momentos que aconteceram e , aconteciam sempre. E bota música aí, só na "Hidro" incontáveis Playlists, mixadas ou não por Dj Hanna. Rock´n Roll não faltou, era o oxigênio sonoro dentro dos cubos de azulejos molhados.

Piscina 2 - A Primeira
No Início era só essa piscina, atual piscina 2.   

Rolava Natação e Hidroginástica.

Lá do outro lado da Academia, 2 quadras de Squash, que mais tarde se tornariam a Piscina 1.


Panorâmica Piscina 2








Fotos tiradas com ajuda do celular  sonyericsson w200, simpleszinho mas com esse recurso interessante de juntar três fotos numa mais comprida. A lente não é muito boa mas treinando e acertando as imagens, fica um bom registro visual amplo.  ;)

 
Há alguns anos foi construída a Piscina 1, maior, muito bonita, água salinizada, parede de blindex, achei meio rasa demais, talvez três opções de profundidade seria legal. Tem um poço de 2 m de comprimento por 1,80 m de profundidade e o resto um platô de 13 m de comprimento por 1,5 m(?) de profundidade, ambos com 10 m (?) de largura, 5 raias.

Seguem as visões de 3 cantos da nova piscina, em fotos panorâmicas, tb via celular w200 sonyericsson, nos meus devaneios fotográficos.

Mais uma da Lateral ...

Piscina 1 - A Nova

E uma inédita Panorâmica Vertical, Pegando quase do pé do fotógrafo, passando pela  parede no fim da piscina, até o teto com as bandeirinhas, fazendo uma tomada alta da última raia. :D    

Vou sentir saudades desses atómos e moléculas de H2O e HClO (ácido hipocloroso), valeu Água! valeu Cloro!

Grato por todos que me ajudaram esse tempo todo e com quem aprendi muito para minha evolução.  Espero ter colaborado para um melhor relacionamento, com o meio líquido,  de todos que passaram pelas sessões de natação e hidroginástica. Obrigado Luvas por me ajudar a fortalecer meus braços. Obrigado Pés de Pato por turbinar minhas pernadas. Muito Agradecido por todos os Óculos que usei, pela nitidez e luz das imagens subaquáticas, além de preservar meus olhos.  Valeu Musculação pela força e saúde de meus joelhos. Santas Garrafas para a hidratação nossa do dia a dia, de treino a treino, de aula a aula. As cordas vocais agradecem.



Fica a experiência, o aprendizado, os amigos, as oficinas aquáticas

e águas pra frente...

domingo, 1 de agosto de 2010

Tudo está bem se começa bem - Entrevista c/ André Lapierre

 Matéria encontrada no site www.educacional.com.br em pesquisa sobre Lapierre
 
Se a formação que se adquire na escola é crucial, a fase pré-escolar é mais ainda. Isso o francês André Lapierre defende com unhas e dentes. Especialista em Educação Infantil, ele ressalta o valor da primeira infância. Segundo ele, entre 0 e 3 anos, é que se cristaliza a personalidade de alguém. É nessa faixa etária que a atuação dos adultos é mais decisiva na formação de crianças saudáveis e adolescentes equilibrados. 

Mais de 1.500 (ou 28%) dos municípios brasileiros não têm sequer uma creche. Esse dado é do Censo da Educação Infantil 2000. Até pouco tempo, as creches — destinadas ao atendimento de crianças de 0 a 3 anos — faziam parte dos programas de assistência social. Sua integração ao sistema educacional só se deu a partir de 1996, com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação Nacional.

Para um psicomotricista relacional como o francês André Lapierre, prova maior de desperdício do potencial infantil não há. Faz 35 anos que ele se dedica a aperfeiçoar uma técnica — criada por ele próprio — que permita a pessoas de todas as idades expressarem seus conflitos e superá-los. Começou investigando crianças já crescidas com dificuldades de adaptação social e escolar. Mas logo se rendeu à convicção de que esse mal se combate pela raiz, isto é, na primeira infância.

"Tomei consciência de que, ao expressar problemas psicológicos aparentemente atuais, elas [as crianças] estavam, na verdade, escondendo conflitos anteriores, mais profundos", diz. "Então, cheguei às crianças dos dois primeiros anos, que de fato estão construindo sua personalidade", lembra. Segundo ele, a transformação por que passam crianças de 18 meses a 2 anos é tão marcante a ponto de a crise da adolescência não passar de uma espécie de reedição dessa fase. É quando crianças e jovens desafiam o poder do adulto.

A base da psicomotricidade relacional consiste em criar um espaço de liberdade propício aos jogos e brincadeiras. O objetivo é fazer a criança manifestar seus conflitos profundos, vivê-los simbolicamente. No âmbito educativo, esse tipo de atuação serviria de precaução contra o surgimento de distúrbios emocionais, motores e de comunicação que dificultem a aprendizagem. Na entrevista a seguir, André Lapierre explica os fundamentos dessa técnica e como os educadores podem se valer dessa abordagem com seus alunos.

André Lapierre veio ao Brasil a convite do Centro Internacional de Análise Relacional (CIAR) para o lançamento da edição em português do livro O Adulto Diante da Criança de 0 a 3 anos: Psicomotricidade Relacional e Formação da Personalidade (Editora da UFPR/CIAR). Na ocasião, ao lado de José Leopoldo Vieira, presidente do CIAR, ele nos concedeu a entrevista a seguir.